quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Educação ao longo da vida







A série Educação ao longo da vida, nos remete a refletir sobre os sistemas educacionais para adultos suas ideologias, práticas e políticas públicas.
Neste ano será realizado em Belém do Pará/Brasil, VI CONFINTEA (Conferêrencia Internacional de Educação de Jovens e Adultos), que visa debater e definir políticas públicas sobre Educação de jovens e adultos como prioridade social; pois como relata Ivanilde Apoluceno de Oliveira "Não há prioridade na educação de jovens e adultos porque a prioridade são as crianças, pois são vistas como uma perspectiva de futuro".
A Educação de jovens e adultos possibilita aos indivíduos que por vários motivos interromperam seus estudos uma nova possibilidade, um novo início do processo de formação, humana, técnica e de exercício da cidadania.
O desafio é criar propostas pedagógicas que superem as limitações do aluno jovem, adulto e idoso para que além do acesso ele permaneça na "escola" atingindo suas metas.
O currículo precisa ser repensado, no sentido de valorizar as práticas sociais do adulto, conteúdos que tenham ligação direta com sua experiência de vida, atendendo seus interesses em espaços físicos independentes da escola mas também na escola.
É urgente refletir sobre a formação de professores para atuar com esta diversidade, de pessoas comprometidas que buscam na educação ao longo da vida possibilidades de mudança da situação que se encontra, algumas pessoas buscam alfabetizar-se para tirar a carteira de motorista, outras para melhorar de emprego e outras para sentir-se parte integrante de uma sociedade que exclue os que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos em tempo hábil de escolarização formal.
A educação ao longo da vida é a oportunidade de revalorizar a vida, seja buscando a escola formal, projetos sociais ou novos projetos de vida, pois sempre é tempo de aprender.
Autores: Professor Fabio Padilha e Professora Marcia do Prado.
De acordo com a Educação atual na qual se preocupa com a Educação Infantil e fundamental, esta se cumprir com o seu papel de obrigatoriedade, as escolas de jovens e adultas não precisarão mais existir, devemos ficar alerta de que alguns adolescentes se aproveitem da situação e param de estudar aos 15 com a segurança de que o "EJA" cumpra este déficti educacional proveniente de um descaso por parte da comunidade e do próprio adolescente.

Autores: Prof: Esp. Fabio Padilha e Prof: Esp. Marcia do Prado.

5 comentários:

  1. ola td bem continue assim com este jeito falante e educado e inteligente abraços

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  2. Amigo...
    Gostei muito de elaborar este texto com você, suas colocações estão bem elaboradas, tirando o último parágrafo... rsssss
    Abraços e até a semana que vem....

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  3. Olá Professor Fábio e Professora Marcia

    Realmente a VI CONFINTEA, segundo o que vimos nos programas, vem para trazer uma visibilidade maior à Educação de Jovens e Adultos, agora acrescentados dos idosos... Esse pessoal, merecem uma oportunidade de se aperfeiçoar nos estudos, e superar suas limitações perante a sociedade. Sim, porque sem estudo, sem conhecimento letrado fica difícil exercerem plenamente a sua cidadania e a escola ainda é uma das alternativas para mudarem esse quadro. Concordo quando vcs ressaltam que o currículo deve valorizar as práticas sociais do adulto, porque é para ele que se deve tornar uma EJA contextualizada, interessante... Quanto ao alerta de vocês, acho bem sério, pois realmente é isso que se está constatando e o EJA veio para ser um projeto provisório e está se tornando definitivo por parte de pessoas que acham que o ensino regular é perda de tempo e que no EJA será tempo ganho... Muito bom o texto de vocês.
    Um abraço...
    Professora Juraci

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  4. É isso ai professor, capricha com os pequeninos.
    Ensina eles gostarem da minha matemática.
    Abraços.
    Bia.

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  5. olá Fábio
    vc é muito criativo
    kkkkkkkkkkkk
    um abraço e até semana q vem

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